SAN SALVADOR, 26 de abr de 2005 às 14:02
O Arcebispo de São Salvador, Dom Fernando Sáenz Lacalle, considerou “um ato criminoso maciço” a distribuição de anticoncepcionais, preservativos e abortivos como as chamadas pílulas do dia seguinte, entre estudantes de educação básica.
"É uma falta de responsabilidade das autoridades de Educação e de Saúde o permitir que se entrem nas escolas para fazer esse tipo de coisa", lamentou o Prelado em alusão à campanha empreendida pela Associação para o Desenvolvimento Humano (ADHU), supostamente com o aval do Ministério de Saúde Pública, para distribuir estes fármacos no estado de Sonsonate, região oeste do país.
Dom Sáenz explicou que a distribuição destes fármacos "além de ser uma corrupção moral, uma perversão moral, é também criminosa" pois nem o uso dos preservativos evita completamente a transmissão de AIDS.
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“A hecatombe da África se deve à proliferação de anticoncepcionais. Que é um negócio suculento, de uma corrupção moral extraordinária nas empresas e nas instituições da ONU e todas essas instituições ou sedes internacionais”, denunciou o Arcebispo.
“Não se pode abusar das crianças no sentido de formar sua consciência e promover a promiscuidade”, assinalou e explicou que dizer a um filho que pode ter relações sexuais sem risco, é uma questão que tem a ver com a imoralidade e além disso é uma ação criminosa.
“É um chamado que faço à responsabilidade das autoridades, para que se respeite a vida humana, que está bem clara na constituição do país”, argumentou o Arcebispo.